quinta-feira, 4 de agosto de 2011

GESTÃO VOLTADA PARA PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO É OBJETIVO DO NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO GOVERNO DE MINAS


“É importantíssimo que nós possamos sentir que a maioria das políticas públicas, dos serviços públicos, só terá sucesso quando cada cidadão, cada vez mais for participante ativo desse processo, quando ele for protagonista.”
                                                                                                                                    Antonio Anastasia

O planejamento tem sido um dos pilares do Governo de Minas desde 2003, quando foi feito o Choque de Gestão. Vencida a etapa do equilíbrio das contas públicas e o aprimoramento do Estado voltado para resultados, o governo lança agora uma nova etapa do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado, com uma visão de longo prazo para 2030. Como será esse caminho, governador?
Antonio Anastasia - Nós todos sabemos que sem planejamento não há futuro e o poder público precisa, portanto, investir muito nesse planejamento. Significa, aonde queremos chegar, como vamos investir, como vamos superar os grandes desafios e gargalos da nossa atualidade. De fato, no passado, nós conseguimos através do Choque de Gestão colocar as contas de Minas em dia. Em um segundo momento, avançamos e conseguimos apresentar resultados concretos à população. Mas temos de ir além. Exatamente agora o planejamento se vincula muito à participação cidadã, à participação de cada indivíduo, de cada comunidade, de cada cidade, de cada bairro nas políticas públicas realizadas pelo governo. Mas sempre com planejamento, ou seja, sabendo passo a passo o que devemos fazer, com metas e resultados claros para alcançarmos o nosso grande desejo de termos um Estado sempre melhor para se viver.
O desafio do plano é melhorar a condição de vida dos mineiros. Que ações serão desenvolvidas nesse sentido?
Antonio Anastasia - Serão muitas as ações. Na realidade o plano coordena 31 grandes projetos estruturadores que por sua vez se desdobram, cada um deles, em diversas ações. Nós temos como grandes metas superar a pobreza, diminuir as desigualdades regionais, melhorar os níveis da instrução da educação, melhorar o atendimento à saúde, aprimorar os índices de combate à violência. Temos agora também uma meta nova muito importante para nós mineiros que é a questão do combate às drogas. Ou seja: em todas as áreas de atuação do governo nós temos metas, nós temos etapas, nós temos programas e ações.
Como planejar o desenvolvimento de um Estado tão grande, com tantas diferenças econômicas, geográficas, culturais, tão significativas como em Minas Gerais?
Antonio Anastasia - A realidade do Triângulo Mineiro é diferente da Zona da Mata, que é diferente do Mucuri, que é diferente da região do Alto Paranaíba e por aí vai. Qual é o nosso grande objetivo? É realizar um desenvolvimento integrado, um desenvolvimento que seja harmônico em todas as regiões de Minas. E, para isso mesmo, há um grande esforço para permitir investimentos maiores naquelas áreas mais carentes, mas também sem deixar de investir, naquelas áreas que apresentam um dinamismo maior da economia. Portanto, o esforço é um esforço coordenado pelo Estado, porque jamais vamos abrir mão de sentir Minas como uma só. Uma Minas inteira, unida e feliz.
O senhor falou dessa questão da participação da sociedade. Como o governo pretende criar essa rede de participação com toda a sociedade civil, com todos os mineiros?
Antonio Anastasia - Aí está também um grande desafio, mas que é fundamental. Nós já lançamos de modo pioneiro aqui, o Movimento Minas, exatamente com esse objetivo: chamar o cidadão, chamar aquelas pessoas que estão interessadas, as pessoas que estão motivadas para participar com suas ideias, suas reivindicações, suas críticas, suas sugestões, para aprimorarmos as políticas públicas e também para darem as suas ideias, os seus conceitos necessários para nós melhorarmos o funcionamento do Estado. É a chamada Gestão para a Cidadania, o Estado em Rede que, aliás, já começa a ser implementado um projeto piloto na região do Rio Doce e do Norte de Minas, com a participação de entidades da sociedade civil, entidades empresariais, trabalhadores, diversas universidades e casas de cultura, que podem, de fato, apresentar sugestões. É importantíssimo que nós possamos sentir que a maioria das políticas públicas, dos serviços públicos, só terá sucesso quando cada cidadão, cada vez mais, for participante ativo desse processo, quando ele for protagonista. Por isso, essa ideia inovadora de termos o Estado em Rede, de usar os instrumentos não só da internet, mas todos os meios disponíveis de comunicação à disposição dos cidadãos, ou seja, daquele que mora em Minas Gerais e quer que o Estado vá adiante.

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